sábado, 25 de julho de 2009

O susto bem dado
assusta o assustado
que desconfiado
deixa de viver a sua vida adoidado!

O instante furioso
acontece em instantes
de ódio e leviandade
e duram pela vida toda.

Uma festa de alegria,
um dia de alegria,
um minuto de alegria e liberdade
e meses para trás na sua vida.

Uma escolha,
um momento,
uma consequência,
uma vida de solidão.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Os passos deixados na minha praia,
de frente de minha casa
ao lado do meu barzinho
sob o sol ávido de liberdade.

Foram deixados em épocas,
em eras de loucuras,
paixão e entrega.
Coisa de amor adolescente.

Fogo de corpos únicos,
dois em um,
olhos lineares
e amor de amantes.

Por estas praias
o mar já se atreve demais.
Duxa de água fria sem perdão
traz consigo nuvens e chuvas sem fim.

domingo, 19 de julho de 2009

O poeta em si parece mais um primo de um palhaço, só que sem maquiagem.

sábado, 18 de julho de 2009

Eu estava indo por aquela estrada
aquela mesmo das pedras,
dos uivos e da escuridão.
Que leva a cidade de Praga.

Entre mortos e feridos
pernas e braços
perdi meu foco
minha história e meu sentidos.

Entre amores e lobos
bebi com alemães
comi com italianos
e ri dos ogros.

Nas vitórias
encontrei meus inimigos
nas derrotas
encontrei meus ex-amigos.

E como efeito de gravidade,
a verdade se fez mentira
e os caminhos do norte
hoje são a salvação do sul.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Os versos soltos
que antes, livres,
saltitavam por entre as linhas
se prendem às vírgulas e aos pontos.

Os cantos metrificados
com rimas de ouro
e bem selecionadas, diga-se,
são pífias e tão caladas.

A vida que regia a poesia
está pálida e amarga
sem ritmo nem harmonia
padece até que tarda.

O amor, cântico do vento
por ironia ou crueldade
voa para o outro verão
e o calor de seus passos cá está de saudade.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

O tempo está correndo.
Ame!

terça-feira, 7 de julho de 2009

No caminho obscuro da relatividade apaixonante que rege o mundo torto, encontrei em um dos quatro cantos do meu coração que a insônia por mais forte que seja, sente sono também. A virtude dos tempos andados e contados, pela história, ou por qualquer outro sábio escondido num morro bem alto, está em não ser escutada, mas marcada. Não há o costume de se ter, por, além de tudo, ali e cá, mas digo, feliz, que em tudo que há, há um pouco de nada, e em tudo, tudo de si. Nos tempos passados, e contados (?), existe muito sangue e glória. Mas como em todo o tempo, no final(?), o sempre é pra sempre, seja por segundos ou por histórias. Quando abro o livro de paixões encontro num canto, sempre ali, algo. Os caminhos para a terra da loucura são tantos, que tantos são os loucos que de tão loucos que estamos achamos que a lucidez de um louco é a loucura da paz que loucamente salvará todos desta lucidez louca. E de tão louco que estou não preciso mais do que uma cerveja gelada, uma música alta e histórias... o resto é por conta do tempo, louco ou não!



Força sempre!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Oi,
hoje é segunda-feira, 6 de julho de 2009.
;)
good vibes for all!

domingo, 5 de julho de 2009

O rio só seca quando o homem quer.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

toca do bandidoooooo!
" Saber sobre os céus e a floresta não lhe foi em vão..."



nunca foram, meu brother!
força sempre.