domingo, 14 de agosto de 2016

Horas que voam

Andei muito pela sala,
rodei léguas.
Muitas noites,
e uns longos dias.

Não foi uma luta,
mas você resistiu bem.
Dentre tantas batalhas,
finalmente paz e esperança.

Sozinha não andaste,
e teimoso eu foste.
Fardamento inusitado
e por que não dois copos?

Nos perdemos nos risos,
nas histórias e na alegria.
E de olhos cerrados,
escrevemos nosso conto.

Me despi,
e não senti o frio.
Você não fugiu,
e me acolheu calmamente.

Horas que voam,
e nem percebo,
que de tudo
à sua voz me acostumei.

Despeço-me,
(não por querer),
e para irritar-te,
(não por querer),
agradeço,
(mas por te querer),
fizeste meu céu azul!