quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Não somos juízes

E na narrativa do conto,
eu pausei.
No instante do período,
houve, como havia de existir.

Os dedos são flechas,
dia após dia sem alvo.
Atiradas aos céus,
na solidão sem escudo.

E sem culpa,
a ignorância causa violência.
Exige sabedoria no caos,
entre ouvir e escutar.

 O abismo é sempre fundo,
mas nunca suicida.
O salto do poder
é antagônico ao medo.

E nos instantes,
existe uma não recompensa...
Mas paz
e um sorriso do novo mundo.

No chão aprendemos a andar,
porém...
Não admire,
apenas!

O sol,
sempre incentiva o vento.
E as folhas...
Elas sempre o saboreiam.

Encontre o seu texto,
eles estão esperando-ti.
E no auge do sossego
abrace a quem lhe sorrir.