sábado, 23 de julho de 2011

E o prazer... é todo meu.

É num instante assim,
traço simples,
constante, puro...
cheia de si.

Vontade do momento,
ao eterno.
Deitada assim,
deusa do meu destino.

Olhos calmos
cheios de paciência.
Necessidade outrora,
alegria do futuro.

Senhora do meu prazer,
é sim emoção e razão.
Uma pitada minha
e temos juntos nossa benção.

Percebo em ti a luz.
Vi-me
e saudei, é claro,
ao nosso amor... eterno!

Sempre.
Um estado de tempo.
E o nosso...
que será ao nosso jeito.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Do ontem ao eterno

Que espetáculo!
Uma euforia nostálgica.
Lembranças da juventude,
ela vivida há prosperidade!

Traços de risos,
sinônimos de glórias!
Contos saudosos
a cada quantos outra novidade.

Satisfação.
Honra.
Eternidade.
Amigos...

Aquele oi,
abraço sincero.
Um suspiro pesado
e também desejado.

Senti-me em cada olhar,
na boca, a felicidade.
No peito a certeza
do amor por vocês, amigos!





** Que tamanha felicidade esse "encontro", pessoal. Putz! Pode não parecer, e agora vocês não sabem, mas aos olhos trago lágrimas. No peito, a certeza de que a 'geração Emmanuel' vai ser eterna. Que prosa fantástica. Quanta conversa boa.. quanta saudade. História cheia de satisfação, pois é incrível que mesmo atravessando a vida, o carinho é quase que indescritível. Olhar cada um de você de novo, nos olhos... Acho que a gente é que é feliz.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Que seja vida o prometido

Não é assim.
Tão simples e exato.
Há uma sutileza,
veja ali, no cantinho.

Aos olhos uma figura.
Mas... só uma figura.
Tem todo um trabalho,
gestos e risos.

De janela, foi-se o tempo.
No falso escuro
a voz da dor
e o túmulo do amor.

Jogado no poço
junto com sua verdade.
Ao sol que brilha,
meia-vontade, meio-ser.

Assim como os épicos,
exige de quem lê.
Restringe aos poucos
a sensação de gritar em silêncio.

E ao tempo...
que seja fiel a paciência.
E a nós...
que seja vida o prometido.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Você cantaria pra mim hoje?

Não sou eu quem faço
das linhas tortas
uma semântica fiel
do que insisto em cercar.

Das histórias que conto
e dos adjetivos que dou vida.
Da indeterminação
ao metaforismo exacerbado.

Confesso assim, simplesmente.
Não há vida sem sombra
e muito menos cicatriz.
Cicatriz sem ferida...

Reféns do cotidiano.
Sonhadores... vazios!
Imaginação meio pálida,
igual o sorvete derretido no inverno.

E de inércia patética!
Absolutos em esperar
e no encontro de tal
estremecer!

Uma nota musical é mística.
Vive-se décadas, e eu...
Cá estou.
Você cantaria pra mim hoje?