sexta-feira, 23 de maio de 2008

O vendo frio que passa
da sala para o quarto
arrepia os pés da cadeira
e combate a lã.

O tempo que cessa
a maneira estática do calo
que trabalha a madeira
sobrevivente daquele Vietnã.

E então o rugido estrala
a fúria renascida
daquele sentido
antes sem sentimento.

o castelo se abre e salva
o servo quase sem vida
da luta contra o frio
e do seu desmerecimento.

sábado, 17 de maio de 2008

Um poeta com palavras metrificadas - literalmente.
Ser "livre" é mesmo muito complicado.