sábado, 21 de maio de 2011

Outras estações

Seria hora
de chorar e desistir?
Seria eu então
o homem a te fazer sorrir?

Eu digo pra mim
e ouço cuidadosamente.
Você, não seja egoísta.
Há outros paralelos.

E eu fui lá.
Percebi a sinestesia.
E eu fui lá
senti a sintonia.

Os mundos são meus
e eu gosto.
Vivo entre eles
e até me confundo também.

Eu fiz um lago
e plantei umas batatas.
E eu vou cuidar delas,
esperando os outros vencedores.

Eu me conheço
e tenho dúvida disso.
Tenho um amor
e suas primas também.

Tento pensar...
mas sem a reza.
Escolho paradoxos,
apresento-me a cólera.

Quero um sorvete
e também um castelo.
Vou buscar meu paletó,
para encontrar com ela.

Fecharei os olhos.
Até breve!
O amanhã existirá
e eu cheio do amor para amar.

Você acreditaria se eu dissesse que é você?

terça-feira, 17 de maio de 2011

Um suspiro de esperança

Eu juro pra mim mesmo.
Faço de conta
e me convenço sempre.
Sempre?

Eu calculo frases.
Você sabe.
Sempre soube.
E mudaram a fórmula.

Segurei-me nos meus dedos
e apertei os olhos.
Sempre em mim...
um futuro utópico.

O passado existiu.
Um dia.
Sempre foi assim.
E eu quis acreditar.

Mas eu sei.
Ela é diferente.
Sempre soube.
Eu quero estar.

Eu já chorei.
E vocês rindo aquém.
Sempre sobrevivi...
e dessa vez também.

domingo, 15 de maio de 2011

Desbravador dos sete mares

É diferente.
O da trova.
Outra dimensão
e outro propósito.

Não-linear,
mas é sóbrio.
Convicto
e apaixonante.

Intenso
e também domável.
Infantil
e cheio de histórias.

Mochileiro,
com algumas anotações.
Dois ouvidos
e admirador.

Sem sombra,
às vezes.
Sem maquiagem,
sempre palhaço.

Puro.
Também me espia.
Lá de cima,
ela me acompanha.

Talvez outro tipo,
o de coragem.
Talvez outro nome,
o de sentir.

E é assim,
diferente.
o tempo do trovador
quando ele ama.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Minha história, nosso futuro

Tempo, tempo, tempo...
eles me contaram.
Houve outros tempos
quando era diferente o tempo.

Momentos de amores sozinhos,
sinos em silêncio,
padre sem sermão
e sacos de arroz sem asas.

Mulheres amantes,
filhos errantes,
casas itinerantes
e pais ausentes.

Histórias sem prosa,
versos cheios de vazio.
Mitos sem unicórnio
e sonhos sem fantasia.

Tempo, tempo, tempo
passado e esquecido.
Te ofereço outra vida,
meu escudo e outro tempo.

Verdes que encontram o azul
e pulmões entusiasmados.
Verdades cheias de aventuras
e por que não alegrias?

Farei doces e bolos
e umas cócegas também.
Correremos para o oeste
alertando todos da peste.

Pernoitaremos em sua mãe
e alimentaremos os de estimação.
Dançaremos juntos
sem os pés no chão.

Com sorriso no canto da boca
e olhares sintonizados.
Abraços apertados unindo os corações
para sempre apaixonados.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

A verdade clara

E é sempre.
Desse riso
e faço ciranda.
Roda que eterniza.

Movimento (in)variável
e certeza inexata.
De ímpar e primos
aos pares.

Novamente? Oi.
Eu gostei.
Fã numero um.
Um beijo?

As estrelas?
Piscaram!
Seu coração?
Me clama.

Sem religão.
Problema?
És tu minha santa.
Perdoa?

Confusão?
Eu faço!
Medo?
Eu te salvo.

Futuro?
O nosso.
Será?
Sou seu trovador!

Vá dormir.
Vou trabalhar.
Sonhe!
Vou estar a te amar...