Foi no ato dois.
Eu errei a fala
e você não poupou.
Me tirou de cena.
Como eu ensaiei,
e até mesmo voei.
Perto do sol queimei
e novamente errei.
A cortina fechou,
e a luz em penumbra
deixou o palco frio
e meu peito que sangra.
Não tive glória
e nem um abraço.
Foi uma aventura ilusória
e fez-me de palhaço.
O ensaio acabou
e todos levantaram-se.
Não houve festa
e não ouvi aplausos.
Não teve nem vinho
nem mais uma memória.
Vou embora sozinho
tropeçando na nossa história.
terça-feira, 22 de dezembro de 2015
terça-feira, 8 de dezembro de 2015
A queda do império
Fronteiras ao norte
e cavaleiros no bosque.
Um dragão na caverna
e fantasmas em mim.
Chuva de névoa
e pranto de ingenuidade.
Correntes vivas
e calabouço profundo.
Escudo forte (?)
e armadura de graveto.
Espada dourada
e alma amaldiçoada.
Centenas de feridos
e sua cama vazia.
E eu ainda vivo...
adeus, minha rainha!
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