Eu digitei um Oi,
sem vírgula
tão pouco outra pontuação.
Foi um Oi.
Seguiram-se os dias,
e umas músicas.
Houve um sonho
e até uns planos.
Foi um Oi.
Mas também um abraço.
Gargalhadas sincronizadas
e dedos entrelaçados.
Não houve mentiras,
lágrimas ou susto.
Houve uma Lua,
e uma ansiedade juvenil.
E cá estamos,
depois daquele Oi,
uma narrativa só,
sem a chance d'um Adeus.
domingo, 7 de fevereiro de 2016
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