O vendo frio que passa
da sala para o quarto
arrepia os pés da cadeira
e combate a lã.
O tempo que cessa
a maneira estática do calo
que trabalha a madeira
sobrevivente daquele Vietnã.
E então o rugido estrala
a fúria renascida
daquele sentido
antes sem sentimento.
o castelo se abre e salva
o servo quase sem vida
da luta contra o frio
e do seu desmerecimento.
sexta-feira, 23 de maio de 2008
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