Ela bate e se prende.
Faz buraco e até se espalha.
Bate ali e em tudo.
Vem de não sei onde...
O presente combate o passado
e o futuro dança com os dois.
A distância!
É um eterno perde e ganha.
E sem música o salão luta
sem esperança e sem razão.
O dj toca a festa
e o funeral segue na rua do fundo.
O dragão que antes voava
hoje derrama sua cólera.
O poeta que antes se ouvia
hoje poetisa.
sábado, 19 de julho de 2008
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