quinta-feira, 7 de novembro de 2013

A parábola emocional

Dois pontos até ligam.
Mas o sentido, tem um rumo.
O cálculo não é exato,
mas eu sei o resultado do mundo.

Uma reta... que baboseira!
Tende ao infinito, tenha certeza.
Uma linda exponencial sem fronteira,
sem ruídos, a minha grande fortaleza.

Cheio de variáveis, é verdade.
Risca, apaga e vai novamente.
Fecho os olhos, inimigos da realidade.
Ah, seu cretino! Ama incansavelmente.

Noves fora.
Temos duas constantes, meu senhor.
Isola aqui, multiplica ali...AGORA!
Eu e você, a verdadeira equação do amor.



segunda-feira, 27 de maio de 2013

Matemática simples

Dos meus sons
uma raiz profunda.
E da ligação dos pontos,
a absoluta verdade.

O lastro de emergência,
a altitude da atitude.
O singular da singularidade e
o óbvio da lógica.

O voar...
Do pensamento,
na entr(a)-linha...
Necessidade de ser e estar.

Paladar virgem
e o cavalgar infinito.
Dorso dolorido
e no bolso uma história de viagem.

Da lama seca,
uma bandeira.

Da lenda,
um futuro.

E do amor e esperança,
agora nós dois!

terça-feira, 16 de abril de 2013

Tempos verbais

Ritmada no passo,
calma... latente!
É suave,
mas implacável.

Ela desce,
fluxo da correnteza.
E no sonho, pesadelo(?),
o intervalo vazio da cachoeira.

A batida do silêncio
traz consigo veteranos.
E da saúde mental,
calabouços de pirâmides.

Mas em tempos de paz,
a guerra espreita.
No interior dos homens
a bandeira é cinza.

Fundamental e ao vento.
Desarmado, eles estão fechados.
E a esperança,
no seu beijo de amanhã!