terça-feira, 3 de novembro de 2009

engraçado como o tempo passa e as vezes a gente aceita as coisas com mais calma.
claro, nem toda vez mais calmos. nem toda vez aceitamos também.
mas ainda assim é chato, mesmo entendendo, que as verdades são tão cruas.
não sei se por sermos criados em banhos de hipocrisia - e não me safo dessa, claro que não - mas que "é foda", é!
claro. eu não pensei nisso, mas andei vendo, lendo e acabei por me deparar com o tal do "contrato social" e não é que vivemos com isso o tempo inteiro e ninguém repara? aliás, até reparar pode ser que sim, mas é tão incrível que ninguém ao menos comenta. eu mesmo nem vou falar mais disso pra não estragar o mundo, mesmo citando e sendo chato por não continuar mas como eu adoro isso também, de escrever ao vento vou deixar por isso mesmo. claro que escrevo pra mim e pro destino na esperança de que muitos lêem porém não entendam. mas eu sei que ninguém lê, mesmo que eu queria que lessem, claro. mas tudo bem. a vida segue. e eu continuo sem você. e isso dói demais.

Um comentário:

Unknown disse...

Bem, alguém leu...alguém achou interessante...
Rosseau já dizia que o contrato social foi fundamental, ditos deste filosofo, para a formação do estado civil. " A passagem do estado de natureza ao estado civil produz ao homem uma mudança significativa, substituindo, em sua conduta, o instinto pela justiça e dando às suas ações a moralidade que antes lhes faltava.[...]Embora nesse Estado (civil) ele se prive de várias vantagens oriundas da natureza, obtém outras igualmente grandes: suas faculdades se exercitam e se desenvolvem, suas idéias se ampliam, seus sentimentos se enobrecem, sua alma inteira se eleva a tal ponto que, se os abusos dessa nova condição não o degradassem muitas vezes abaixo daquela da qual saiu, ele deveria bendizer sem parar o instante feliz que o arrancou dali para sempre e que fez, de um animal estúpido e limitado, um ser inteligente e um Homem.

Não sei se aproximei-me da interpretação que vc quis transmitir, mas o contrato social foi um dos elementos que possibilitou toda a produção aqui exposta.