E finalmente os campos de grama verde
conheceram a primavera
e dentre todos os grãos
eis que o seu aflora em mim.
Agora já espero pelo florescimento
oriundo de grande paixão
e tremenda afeição
de cara limpa e nobre por sentimento.
Hoje o sol lutou até suar
o meus pesadelos acordaram
meus demônios, santificados
minha dor, agora amor!
Até pensei em ir pra guerra
em terras inimigas para vencer
mas percebi que bem aqui
nestes céus, posso ter o paraíso!
sábado, 29 de maio de 2010
quarta-feira, 26 de maio de 2010
E eu, eterno errante que sou
me apaixonei de novo
e de novo na esperança de ser amado
cá estou - de novo - escrevendo para você.
O meu desalento já se torna desespero.
Queria eu que fosse raiva.
A raiva é uma muleta para os enganados
que acreditam fazer o passado mais rápido.
Eu acredito também,
acredito até demais.
Nas pessoas, nos ideias e até mesmo nos amores.
Ah! Que saudade dos amores...
Os amores que tive outrora...
dos tempos de inocência que não voltam mais.
Da época em que amar era sagrado
e que era pra eu ser você e não a solidão ao meu lado!
me apaixonei de novo
e de novo na esperança de ser amado
cá estou - de novo - escrevendo para você.
O meu desalento já se torna desespero.
Queria eu que fosse raiva.
A raiva é uma muleta para os enganados
que acreditam fazer o passado mais rápido.
Eu acredito também,
acredito até demais.
Nas pessoas, nos ideias e até mesmo nos amores.
Ah! Que saudade dos amores...
Os amores que tive outrora...
dos tempos de inocência que não voltam mais.
Da época em que amar era sagrado
e que era pra eu ser você e não a solidão ao meu lado!
domingo, 23 de maio de 2010
O caminho do novo amor é cinza.
Ao andar pelas entranhas dos relacionamentos
a curva da floresta bifurca
entre o romance e a comédia.
Pela direita, apresenta-se o cômico.
Um domínio de aberturas alegres
com meio e fim indelicados.
Um final de só-risos amarelos.
Pelo outro lado, o coração.
O lado da platéia demodê,
que anseia por diferença
e espera catatônica pela grande Julieta.
E no meio disso tudo,
a dúvida - minha!
Que sufoca meu ar
em saber se gargalho ou se amo.
Ao andar pelas entranhas dos relacionamentos
a curva da floresta bifurca
entre o romance e a comédia.
Pela direita, apresenta-se o cômico.
Um domínio de aberturas alegres
com meio e fim indelicados.
Um final de só-risos amarelos.
Pelo outro lado, o coração.
O lado da platéia demodê,
que anseia por diferença
e espera catatônica pela grande Julieta.
E no meio disso tudo,
a dúvida - minha!
Que sufoca meu ar
em saber se gargalho ou se amo.
sábado, 15 de maio de 2010
Há tanto tempo a música era apenas barulho
e letras, leves rabiscos mudos.
O calor servia apenas pra irritar,
e o sorvete apenas pra derreter.
O sapato estava com muita poeira.
Minha estante, ninho para as traças e suas primas.
E o meu peito, sufocante.
Meus olhos, sem janelas!
Minha lagoa já não tinha sapos,
e minha rapunzel era careca.
Minha canoa, furada como peneira
e minhas árvores perpetuaram o outono.
Mas eis que agora o cardíaco acelera,
a angústia prima por ansiedade.
O vento, antes andarilho
és meu suspiro de paixão.
e letras, leves rabiscos mudos.
O calor servia apenas pra irritar,
e o sorvete apenas pra derreter.
O sapato estava com muita poeira.
Minha estante, ninho para as traças e suas primas.
E o meu peito, sufocante.
Meus olhos, sem janelas!
Minha lagoa já não tinha sapos,
e minha rapunzel era careca.
Minha canoa, furada como peneira
e minhas árvores perpetuaram o outono.
Mas eis que agora o cardíaco acelera,
a angústia prima por ansiedade.
O vento, antes andarilho
és meu suspiro de paixão.
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