quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Aos campos elísios

Feita de delicadeza,
escondida em força pura.
Conheço esses olhos
e sei bem do que são feitos.

Na dureza da palavra,
a ponta da dor.
Na pureza dos atos
e essência do meu amor.

Foi nos cortes de ar
que senti-me bobo.
E na indiferença,
busquei a esperança.

Nisso, assim,
a vi.
Entre razão e emoção
um labirinto complexo.

Aqui em casa,
é dona e rainha.
Tem meu teto,
meu chão e meu céu.

Sabe das minhas rimas,
e sabe como ouvi-las.
Eu sei, e você também,
é hoje e sempre.

Com esse riso fácil
não vou nos atropelar.
Sinal de relaxamento,
calma e sabedoria.

Ao caminhar por esses caminhos
notei que não é sozinho
mesmo com tesouras e magia
que vou passar impune pelos espinhos.

Mas não há nada, minha senhora
que um coração apaixonado não possa vencer.
Senta no meu cavalo
e com seu nome nos lenços...

Eu vou atravessar campos
e também florestas.
Serei o que fui,
o que sou
e serei...

Serei seu primeiro
e seu último amor.

Um comentário:

Melissa Gebrim disse...

Amor cortês...faz falta na vida e no mundo. Mas, não será difícil reconhecê-lo, um dia chega e fica pra sempre!