quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

O sol escorre pelo canto bem de leve. A sombra toma conta. Toma conta dele. A luminosidade que entra em todos, nele desvia-se. Ela sente que ali não pode fazer seu papel. Enquanto isso Denis vai caminhando como se não notasse esses acontecimentos externos, pois o que acontece dentro si parece inerte. Dentro de si a sombra dita o ritmo de seu humor. Levado por pensamentos vivos, ele finge muito bem que entende o que acontece. Esse fingimento engana a muitos, mas engana mais ainda quem acha que não é enganado. Isso deixa-o feliz, por leves momentos. Não que ele seja triste mas adora pessoas que se enganam por serem tão "sábias". O ritmo não segue a música. Que música é essa? Uma mistura de samba com marcha fúnebre? Uma alegria que chora de angústia. Um silêncio que berra por clemência. Um som solto no vácuo.

A vida segue. Os carros passam velozes, as pessoas esbarram uma nas outras e a poluição desfila toda orgulhosa. O dia está lindo, apesar de tudo. Denis está solto, leve, voando em seus pensamentos. Uma coisa sem explicação, também. Não pensa no que está pensando. Foi levado a isso. E agora pensa. Pensa! Delira e explode em emoções sem controle. O sol queima seu corpo. Ou queima seu peito? Essa ficção é real? A história que passa em sua cabeça veio de algum lugar, a não ser de sua própria imaginação? Denis parece não se importar, agora, muito com isso. Apenas pensa nesses pensamentos que vivem por si sós. Sabe que qualquer semelhança, pode ser, mera coincidência.

Um comentário:

Anônimo disse...

tá fodinha eihn fy!

puta merda!
quando eu crescer quero ser igual a você!

skaoskaoskaooks

mas, falando sério, tá escrevendo muito.
Dá até orgulho!

;D