terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Eu não batizei você,
sem nome lembrei do verão
ao sair pelos ventos a mercê
eu andei com o amor na mão.

Ao cantorolar no corredor
nasceu do fundo do poço
o que pensei acabado, amor
era o reinvento, tudo de novo.

Dexei de lado o mistério
e abri asas aos pensamentos
e ao ser um lírio
do meu jardim, florescendo.

Sem espírito nem alma
vives em mim de todo corpo
à liberdade dos ventos sem jaula
o insano amor de um louco.

Nenhum comentário: