Foi um rastro.
Uma minúcia, do meu lado.
E do efeito borboleta
era tudo ao seu coração despedaçado.
Um cego egoísta
com vontade do contrário.
Errante com roupas velhas
vestindo o passado na hora errada!
Julgo-me todos os dias
e sou o meu pior juiz.
Culpo-me, culpado!
Preso e devastado.
O caminho de casa é longo,
passo por mim toda vez.
Tento me perder
mas a loucura desconhece o perdão.
O presente era o futuro,
e eu havia achado o perdido.
Fui um tolo da modernidade
e aquilo que nunca quis ser.
Agora o meu castelo é carta marcada
e o meu destino está encurralado.
Dentro de mim agora,
a menina dos meus olhos morre afogada.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
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