quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Mistérios e suspense

Dessa vez eu cavo
e cavo até o mais eu.
O mais profundo eu
pra ver se consigo o abstrato.

Fica claro o meu eu
pra você, sua espiã.
Finjo em rimas
os meus desejos nos seus.

Seca esses versos
e me deixa nu, você sabe.
Em sentimentos ainda brutos
enxega o que protejo.

Penso, penso e penso bastante
só pra impressioná-la
e ouvir tudo que preciso,
sem você profeir sequer uma palavra.

Nenhum comentário: