Dessa vez eu cavo
e cavo até o mais eu.
O mais profundo eu
pra ver se consigo o abstrato.
Fica claro o meu eu
pra você, sua espiã.
Finjo em rimas
os meus desejos nos seus.
Seca esses versos
e me deixa nu, você sabe.
Em sentimentos ainda brutos
enxega o que protejo.
Penso, penso e penso bastante
só pra impressioná-la
e ouvir tudo que preciso,
sem você profeir sequer uma palavra.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
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