Não sou eu quem faço
das linhas tortas
uma semântica fiel
do que insisto em cercar.
Das histórias que conto
e dos adjetivos que dou vida.
Da indeterminação
ao metaforismo exacerbado.
Confesso assim, simplesmente.
Não há vida sem sombra
e muito menos cicatriz.
Cicatriz sem ferida...
Reféns do cotidiano.
Sonhadores... vazios!
Imaginação meio pálida,
igual o sorvete derretido no inverno.
E de inércia patética!
Absolutos em esperar
e no encontro de tal
estremecer!
Uma nota musical é mística.
Vive-se décadas, e eu...
Cá estou.
Você cantaria pra mim hoje?
quarta-feira, 6 de julho de 2011
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