São em dias assim
de suspense e silêncio.
Que ao pensar
percebo, que sinto muito, mesmo.
Em meio, minha meia-luz
e umas melodias radiofônicas.
Banho meus olhos
e castigo aquele que pulsa.
Em uma noite que chega
abraço o meu vazio.
E em companhia dos meus fantasmas
mais uma noite sem você.
Ao rasgar a sua receita,
ignorei os passos sendo egoísta.
Hoje vivo na minha jaula,
impiedosa e de memória eficaz.
Na cama, vivo? No canto?
Só sufôco e saudade.
E esta? A minha trova
por ficar longe de quem realmente eu amo.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Uma manhã qualquer
Eu fico meio de lado,
tentando espiar, na sutileza.
Olho por entre todos
e em você fica o meu afago.
Aquele sorriso, meio bobo.
Olhos infantis,
que doçura no falar
que felicidade ao seu encontro.
Brigo com minha perna
saltitante e sapeca, que,
conta nos seus passos o tempo
de um outro Oi que completa.
História singular a narrar,
de versos, e certo drama rimado.
Por trovar, permito-me a ir
guiando sempre, claro, no sentido de lhe amar.
tentando espiar, na sutileza.
Olho por entre todos
e em você fica o meu afago.
Aquele sorriso, meio bobo.
Olhos infantis,
que doçura no falar
que felicidade ao seu encontro.
Brigo com minha perna
saltitante e sapeca, que,
conta nos seus passos o tempo
de um outro Oi que completa.
História singular a narrar,
de versos, e certo drama rimado.
Por trovar, permito-me a ir
guiando sempre, claro, no sentido de lhe amar.
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
No canto da sala
É no instante presente,
que lanço no mundo,
outra esperança.
Uma faísca que também sente.
Como você pensa, não é.
Acontece na sutileza,
no detalhe de quem vê,
a importância dos seus movimentos.
Não precisa-se de show.
Na verdade, atenção demasiada é erro.
O vazio transparente
enche um peito carente.
Um rastro de perfume
e um olhar de lado.
Palma das mãos abertas
e uns dedos dançantes.
Na arte da existência
o quadro é pintado em silêncio.
E pra viver na eternidade
precisa permitir-se ser, de verdade.
que lanço no mundo,
outra esperança.
Uma faísca que também sente.
Como você pensa, não é.
Acontece na sutileza,
no detalhe de quem vê,
a importância dos seus movimentos.
Não precisa-se de show.
Na verdade, atenção demasiada é erro.
O vazio transparente
enche um peito carente.
Um rastro de perfume
e um olhar de lado.
Palma das mãos abertas
e uns dedos dançantes.
Na arte da existência
o quadro é pintado em silêncio.
E pra viver na eternidade
precisa permitir-se ser, de verdade.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
É tão forte
Um brilho constante,
sempre em frente.
Vai firme e forte
intenso e ardente.
Um prazer sublime.
Não é tão raro,
precisa-se de coragem
e de alguém pra vivê-lo.
Difícil também ser um só.
Nem sempre é.
Feito no plural,
o riso é mais aberto.
De mãos dadas,
nos tornamos imortais.
E pelas eras
seremos lembrados como amigos!
sempre em frente.
Vai firme e forte
intenso e ardente.
Um prazer sublime.
Não é tão raro,
precisa-se de coragem
e de alguém pra vivê-lo.
Difícil também ser um só.
Nem sempre é.
Feito no plural,
o riso é mais aberto.
De mãos dadas,
nos tornamos imortais.
E pelas eras
seremos lembrados como amigos!
domingo, 13 de fevereiro de 2011
É trova já contada
e ferida ainda castigada.
É nota dada.
É o meu coração e a sua adaga.
Sentimento sentido.
Zombado pelos amigos.
Dizem compreender,
com os ouvidos fechados.
É piada.
Diz-que-me-diz.
Não é único,
sorria, fantasma!
Perdão!
O silêncio, meu, diz.
Ouve quem quer.
Ouve quem entende...
Meus olhos, piscam.
Mentindo, é claro!
Faço gargalhada,
de prantos e angústia.
Quando você se foi,
não vi nada.
Suas costas, duras e fortes.
Seus olhos, fugiram de mim.
Não é pecado
nem uma doença.
Viver a vida
é também acreditar!
Eu fiz meu poema
e lancei perfume nele.
Do céu que comprei,
coloquei nosso nome.
E da estrada a seguir,
estou a caminhar.
Na bagagem dos sonhos
estarei a nos encontrar.
e ferida ainda castigada.
É nota dada.
É o meu coração e a sua adaga.
Sentimento sentido.
Zombado pelos amigos.
Dizem compreender,
com os ouvidos fechados.
É piada.
Diz-que-me-diz.
Não é único,
sorria, fantasma!
Perdão!
O silêncio, meu, diz.
Ouve quem quer.
Ouve quem entende...
Meus olhos, piscam.
Mentindo, é claro!
Faço gargalhada,
de prantos e angústia.
Quando você se foi,
não vi nada.
Suas costas, duras e fortes.
Seus olhos, fugiram de mim.
Não é pecado
nem uma doença.
Viver a vida
é também acreditar!
Eu fiz meu poema
e lancei perfume nele.
Do céu que comprei,
coloquei nosso nome.
E da estrada a seguir,
estou a caminhar.
Na bagagem dos sonhos
estarei a nos encontrar.
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Falso trabalho
O ouro que cavei
é, na verdade, cavado.
O trabalho que tive,
na verdade, foi um presente.
A recompensa é alta.
O esforço, eu nem calculo.
Digo que foi "nada demais"
e sigo meu carnaval.
Dentre normais e perdidos
tenho meu riso.
Na minha escola,
quem ensina é o aluno.
Das minhas versões,
gosto mais desta.
Esta que não cansa,
que leva seu nome aos montes.
Anseio por hoje,
por amanhã e você.
Não há benção maior
de querer que me veja escrever.
Abri meu amigo
e ele me contou histórias.
Depois riu, e agradeceu.
Percebeu que és minha única senhora.
é, na verdade, cavado.
O trabalho que tive,
na verdade, foi um presente.
A recompensa é alta.
O esforço, eu nem calculo.
Digo que foi "nada demais"
e sigo meu carnaval.
Dentre normais e perdidos
tenho meu riso.
Na minha escola,
quem ensina é o aluno.
Das minhas versões,
gosto mais desta.
Esta que não cansa,
que leva seu nome aos montes.
Anseio por hoje,
por amanhã e você.
Não há benção maior
de querer que me veja escrever.
Abri meu amigo
e ele me contou histórias.
Depois riu, e agradeceu.
Percebeu que és minha única senhora.
domingo, 6 de fevereiro de 2011
É tanto...
São de tempos em tempos
ou de eras em eras.
Nasce da pureza
e perpetua na intensidade.
Também é de dor
e de sangue nestas palavras
que sobrevive
e se enche de esperança.
Junto com as minhas lágrimas,
vai-se também, minhas forças.
Caio no chão
empurrado por agora não segurar sua mão.
Busco lá em cima,
nos céus.
Aquele que te leva pra longe
e maltrata a minha saudade.
Garota, como eu te quero.
É por dias assim
que eu espero
e é por você esse amor sincero.
Fecho os meus olhos,
já afogados
mas não consigo dormir.
Meu coração não está aqui.
Vê se fica bem,
que eu vou tentar também.
E quando você voltar,
só quero te abraçar.
Mas por favor,
vê se volta logo.
O vazio do meu peito
não aguenta mais a sua falta.
Já me acostumei
com tudo de você.
Eu já não sei
o que é viver por viver.
Vou me retirar nos cantos
e deixar por conta.
Contar os dias
e rezar com a sua volta.
ou de eras em eras.
Nasce da pureza
e perpetua na intensidade.
Também é de dor
e de sangue nestas palavras
que sobrevive
e se enche de esperança.
Junto com as minhas lágrimas,
vai-se também, minhas forças.
Caio no chão
empurrado por agora não segurar sua mão.
Busco lá em cima,
nos céus.
Aquele que te leva pra longe
e maltrata a minha saudade.
Garota, como eu te quero.
É por dias assim
que eu espero
e é por você esse amor sincero.
Fecho os meus olhos,
já afogados
mas não consigo dormir.
Meu coração não está aqui.
Vê se fica bem,
que eu vou tentar também.
E quando você voltar,
só quero te abraçar.
Mas por favor,
vê se volta logo.
O vazio do meu peito
não aguenta mais a sua falta.
Já me acostumei
com tudo de você.
Eu já não sei
o que é viver por viver.
Vou me retirar nos cantos
e deixar por conta.
Contar os dias
e rezar com a sua volta.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Guerreiro da nobreza
Ele vê o que sente.
Uma arte ardente,
um ser crescente
um apaixonado que não mente.
Um lutador de guerras
com cicatrizes e glórias
de histórias sinceras
e uma paixão que é sua vitória.
De escudo simples e forte
com a alma de um Deus.
De punho cerrado até a morte
com os olhos em busca dos seus.
Com a honra, continuamos.
e em esperança, lutamos.
Na solidão, nos encontramos
e no meu futuro, nos amamos.
Uma arte ardente,
um ser crescente
um apaixonado que não mente.
Um lutador de guerras
com cicatrizes e glórias
de histórias sinceras
e uma paixão que é sua vitória.
De escudo simples e forte
com a alma de um Deus.
De punho cerrado até a morte
com os olhos em busca dos seus.
Com a honra, continuamos.
e em esperança, lutamos.
Na solidão, nos encontramos
e no meu futuro, nos amamos.
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