É trova já contada
e ferida ainda castigada.
É nota dada.
É o meu coração e a sua adaga.
Sentimento sentido.
Zombado pelos amigos.
Dizem compreender,
com os ouvidos fechados.
É piada.
Diz-que-me-diz.
Não é único,
sorria, fantasma!
Perdão!
O silêncio, meu, diz.
Ouve quem quer.
Ouve quem entende...
Meus olhos, piscam.
Mentindo, é claro!
Faço gargalhada,
de prantos e angústia.
Quando você se foi,
não vi nada.
Suas costas, duras e fortes.
Seus olhos, fugiram de mim.
Não é pecado
nem uma doença.
Viver a vida
é também acreditar!
Eu fiz meu poema
e lancei perfume nele.
Do céu que comprei,
coloquei nosso nome.
E da estrada a seguir,
estou a caminhar.
Na bagagem dos sonhos
estarei a nos encontrar.
domingo, 13 de fevereiro de 2011
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