domingo, 13 de fevereiro de 2011

É trova já contada
e ferida ainda castigada.
É nota dada.
É o meu coração e a sua adaga.

Sentimento sentido.
Zombado pelos amigos.
Dizem compreender,
com os ouvidos fechados.

É piada.
Diz-que-me-diz.
Não é único,
sorria, fantasma!

Perdão!
O silêncio, meu, diz.
Ouve quem quer.
Ouve quem entende...

Meus olhos, piscam.
Mentindo, é claro!
Faço gargalhada,
de prantos e angústia.

Quando você se foi,
não vi nada.
Suas costas, duras e fortes.
Seus olhos, fugiram de mim.

Não é pecado
nem uma doença.
Viver a vida
é também acreditar!

Eu fiz meu poema
e lancei perfume nele.
Do céu que comprei,
coloquei nosso nome.

E da estrada a seguir,
estou a caminhar.
Na bagagem dos sonhos
estarei a nos encontrar.

Nenhum comentário: