segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A trova sempre existirá

São em dias assim
de suspense e silêncio.
Que ao pensar
percebo, que sinto muito, mesmo.

Em meio, minha meia-luz
e umas melodias radiofônicas.
Banho meus olhos
e castigo aquele que pulsa.

Em uma noite que chega
abraço o meu vazio.
E em companhia dos meus fantasmas
mais uma noite sem você.

Ao rasgar a sua receita,
ignorei os passos sendo egoísta.
Hoje vivo na minha jaula,
impiedosa e de memória eficaz.

Na cama, vivo? No canto?
Só sufôco e saudade.
E esta? A minha trova
por ficar longe de quem realmente eu amo.

Um comentário:

Samantha disse...

Quem entende de sufoco e saudade lê esses versos como se por eles fosse lido. Gostei demais, Dan. Sabe o quanto te admiro!

ahh, e volta logo. Já deu de saudade de vc! ehehehe
=*