É no instante presente,
que lanço no mundo,
outra esperança.
Uma faísca que também sente.
Como você pensa, não é.
Acontece na sutileza,
no detalhe de quem vê,
a importância dos seus movimentos.
Não precisa-se de show.
Na verdade, atenção demasiada é erro.
O vazio transparente
enche um peito carente.
Um rastro de perfume
e um olhar de lado.
Palma das mãos abertas
e uns dedos dançantes.
Na arte da existência
o quadro é pintado em silêncio.
E pra viver na eternidade
precisa permitir-se ser, de verdade.
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
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