sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Foi meio assim
do lado direito da rua
com a janela semi-aberta
iluminado pela lua.

De uns instantes que piscou
a tela da emoção.
Não pude conter, confesso
a alegria que brotara em mim.

Foi como uma ciranda,
um picolé no domingo;
foi como ver a Rosinha
e seu vestido vermelho e amarelo.

Imaginei a onda beijando a praia
e o carinho feito nos graõs de areia.
Uma festa nos céus
e não sabia quem era nuvem ou ave.

Eu senti essa alegria
talvez pura, ou só ela mesmo.
E até agora não tiro o sorriso de mim
não sei se por felicidade ou amor.

Meu sono é mais calmo
e seu calor é meu.
Os meus tormentos se foram
e o cinza reflete ao sol.

E nâo há como descrever
da minha manhã azulada
da minha melodia suave
e do meu gaguejar apaixonado.

Do meu repertório
já não crio mais nada.
Tentei copiar dos mestres
mas nem eles amam tanto assim.

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