terça-feira, 14 de setembro de 2010

Das palavras mais feias
eu conheço algumas
tanto de sentido
como de causa.

Das horas que pensei
dos dias que perdi
não acho justo
perder a última mão.

Do medo que cultivei
fui muito do que falava.
Do que falava pra você,
e eu? Eu fiz.

Você pode até estranhar,
minha querida,
mas o meu cosmo é assim:
queima para amar sua história.

De outros tempos
eu fui apenas eu mesmo.
E não quero ter pegado estrada errada
porque eu morreria
se te perdesse de novo.

Não venho com as melhores
rimas que já fiz
mas meu peito é aberto
e sincero eu me torno seu.

Espero que me entenda
e deixe o medo de atacar
pois como era antes
ainda podemos deixar o telefone tocar.

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