quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Destino (entre)laçado

A euforia deve ser
bem como o momento,
póstumo de outra vida,
a verdade paralela.

Fazer-se-á os passos,
bem como o planejado.
E do companheiro, será,
apenas mais um degrau.

No peito forte vai morar,
e a virtude,
nativa,
ganhar-se-á vida, doce mulher!

Um sonhado sonho
ainda é sonho
mesmo que despertado
do sonho sonhado.

Em vigília por tempos,
o conselheiro luta.
Sempre lutou.
E esperou...

E na retomada do reino,
seu coração, minha senhora
tem o peito...
e o amor de um Rei.

Sirvam do melhor vinho
e declamem os melhores versos.
O mundo irá conhecer
aquilo chamado de felicidade, reservada a nós.

sábado, 8 de outubro de 2011

Sem máscaras

Deve ser a maldição,
talvez, de ser,
o epígono
um tanto quanto sê-lo.

A estaca pregada
remenda, talvez,
a ferida
mas não isenta a inteção.

Entretanto,
dita, é vivida.
E assim foi,
logo, acreditada!

Uma verdade,
então, sempre será!
Como fazer a negação
na mutação ao ódio?

Eis que tolice,
deste mundo,
ou da juventude
em renegar uma'legria.

Na plenitude,
talvez, era inverdade.
Mas no instante,
fora, a entrega.

Aos avanços,
brindamos aos fracassos, também.
E das gerações,
que tal um obrigado?

Tudo é!
No bom ou nas trevas.
O sorriso de hoje
não é obra do acaso.

E de ter tido,
foram abençoados.
Ali,
honre, então, adiante!

Um prazer,
único e trovadoresco.
Muito bem,
seja fiel ao sentimento!

sábado, 24 de setembro de 2011

Labirinto

Uma explosão feroz,
assim de passagem.
Meio amarelada,
alma inócua.

De saudade longe
assim, só de lembrança.
Pensamento lá do futuro.
Oh futuro...

Em quatro patas,
de invenção revolucionária.
Num timbre quase que mudo
o destino traçado em minutos.

E da especialidade
torna-se razão.
Em tempos de kamikaze,
mais um pano branco no chão.

Na super conexão,
a indiferença.
Na sutileza da pergunta,
a maldade mascarada.

E no fio do toque,
o veneno do amor.
Esperançoso e calculista,
xeque-mate, meu senhor!

domingo, 21 de agosto de 2011

Esse é o nosso amor

É um doce brinde,
um gole de tranquilidade.
Vem suave, a descer...
a relaxar!

Perfeita sintonia
entre a palpitação e o nervosismo.
Temperado com o salgado
do suor e da lágrima, contente.

Satisfação cósmica
numa dança meteórica.
Um baile sem escala,
um tom sem palidez.

Exercício fundamental
para o pulmão e a alma.
Terapia na simbiose
da razão com a emoção.

E prece mortal
humana e simples.
Divindade singela...
esse é o nosso amor.

sábado, 23 de julho de 2011

E o prazer... é todo meu.

É num instante assim,
traço simples,
constante, puro...
cheia de si.

Vontade do momento,
ao eterno.
Deitada assim,
deusa do meu destino.

Olhos calmos
cheios de paciência.
Necessidade outrora,
alegria do futuro.

Senhora do meu prazer,
é sim emoção e razão.
Uma pitada minha
e temos juntos nossa benção.

Percebo em ti a luz.
Vi-me
e saudei, é claro,
ao nosso amor... eterno!

Sempre.
Um estado de tempo.
E o nosso...
que será ao nosso jeito.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Do ontem ao eterno

Que espetáculo!
Uma euforia nostálgica.
Lembranças da juventude,
ela vivida há prosperidade!

Traços de risos,
sinônimos de glórias!
Contos saudosos
a cada quantos outra novidade.

Satisfação.
Honra.
Eternidade.
Amigos...

Aquele oi,
abraço sincero.
Um suspiro pesado
e também desejado.

Senti-me em cada olhar,
na boca, a felicidade.
No peito a certeza
do amor por vocês, amigos!





** Que tamanha felicidade esse "encontro", pessoal. Putz! Pode não parecer, e agora vocês não sabem, mas aos olhos trago lágrimas. No peito, a certeza de que a 'geração Emmanuel' vai ser eterna. Que prosa fantástica. Quanta conversa boa.. quanta saudade. História cheia de satisfação, pois é incrível que mesmo atravessando a vida, o carinho é quase que indescritível. Olhar cada um de você de novo, nos olhos... Acho que a gente é que é feliz.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Que seja vida o prometido

Não é assim.
Tão simples e exato.
Há uma sutileza,
veja ali, no cantinho.

Aos olhos uma figura.
Mas... só uma figura.
Tem todo um trabalho,
gestos e risos.

De janela, foi-se o tempo.
No falso escuro
a voz da dor
e o túmulo do amor.

Jogado no poço
junto com sua verdade.
Ao sol que brilha,
meia-vontade, meio-ser.

Assim como os épicos,
exige de quem lê.
Restringe aos poucos
a sensação de gritar em silêncio.

E ao tempo...
que seja fiel a paciência.
E a nós...
que seja vida o prometido.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Você cantaria pra mim hoje?

Não sou eu quem faço
das linhas tortas
uma semântica fiel
do que insisto em cercar.

Das histórias que conto
e dos adjetivos que dou vida.
Da indeterminação
ao metaforismo exacerbado.

Confesso assim, simplesmente.
Não há vida sem sombra
e muito menos cicatriz.
Cicatriz sem ferida...

Reféns do cotidiano.
Sonhadores... vazios!
Imaginação meio pálida,
igual o sorvete derretido no inverno.

E de inércia patética!
Absolutos em esperar
e no encontro de tal
estremecer!

Uma nota musical é mística.
Vive-se décadas, e eu...
Cá estou.
Você cantaria pra mim hoje?

sábado, 25 de junho de 2011

Mais claro que o transparente

Eu busco em todo canto,
uma saudade, uma esperança.
Sintomas de tardes vazias em pranto,
peito castigado, mal de quem ama.

Faço histórias na parede
e vivo nelas meu presente.
Companhia de um saga latente
poeta que brada a catequese.

Durmo todo dia,
brincando de nós.
Você tira fotos por aí
e sorri em todas.

Seus olhos não brilham,
eles gritam de medo.
Você é forte,
menos quando está sozinha.

Minhas metáforas são você.
E eu sei que sabe lê-las.
Nosso afeto é fácil.
Não é justo contrariar o cosmo.

terça-feira, 21 de junho de 2011

O estreito e o confuso



Muito se diz e tanto se fala. Uma enormidade de pensamentos frios sobre nada de interesse em sentimento raro. Verdades miúdas em tamanha indiferença quanto ao que se torna novo. Sensação de injustiça daquele vive uma outra época. Uma realidade fantasiosa. A vivência solitária no mundo do incrível é extremamente perigosa, e cansativa também. O sorriso do palhaço não é de graça, e azar o seu de pensar que ele é um sortudo. O preço da idealização é muito mais cara do que simplesmente um par de lágrimas num dia frio. A frustração é outra eterna batalha, visto que de sonhos todos estão por aí... mas viver só deles é tamanha estupidez. Ao menos não fazendo por onde, passa-se por pedras, que insistem em reproduzir suas pegadas, e além... tem a audácia de procriar no futuro. Futuro daquele distante do qual realmente não sabe-se a paixão. Do que adianta uma dúzia de pensamentos fartos, se o coração não consegue manter-se em vida? A admiração cria um fantasma totalmente forte. Mas àqueles que pensam nisso como plano de carreira, cuidado: o amor, apesar de todo lindo que é, guarda uma batalha infernal. E mais, guarda uma batalha infernal com aquele que o almeja, não com quem se vive. Nem todo romancista é completo. As águas que descem do rio nascem de um coração dilacerado. Até mesmo os deuses sofrem do mal que assola a humanidade. Ou você acha que eles fugiram para as montanhas sem motivo? Já dizia-se pelos bares, no calar da madrugada, que um homem disposto a amar, antes de tudo, deve ter a consciência da dor em carne. Aquela que ninguém ouve e todos duvidam. Uma companheira pra vida toda, pois a batalha não finda. Os olhos embora cheio de brilhos ao tocar a face da amada, esconde uma enormidade de cicatrizes que noutro tempo fora apenas um escudo contra os tolos. E nos dizeres, talvez perdidos, da prosa versada em ritmo, existe uma verdade sentimental muito nobre. Defendo com unhas e pontapés os desbravadores da solidão. Tenho eterna simpatia, pois machuca... tanto a indefinição de ficar quanto de partir. Nos moldes de um coração eternamente apaixonado diria aos céus que tomasse cuidado ao escolher seus semeadores. Por Deus me faça um insolente na próxima vida, ou então me faça uma árvore. Daquelas que posso viver longe, sozinho e sem muita vida em volta. Onde eu possa crescer rumo aos céus, e até brincar de dançar sozinho ao sabor do vento. Onde eu possa ser único e não sentir-me estranho quanto a isso. Saber que poderei deixar descendentes e que estes poderão ser mais parecidos comigo. E saber que no fim da minha história poucos sentirão minha falta, e que os outros continuarão o legado, não meu, mas do mundo... da família. Quisera o destino se encarregar de levar consigo toda a dor também, e mais, fazer com que não pareça uma loucura ser... e que deixe-me ter vivido!

domingo, 19 de junho de 2011

Somente só

Todo mundo é todo mundo.
Rostos e olhares parecidos,
andares meio tortos,
e a meia-vida de soluços.

Sem riscos nem adrenalina.
Cor preta e branca,
quando muito cinza.
Riso pálido que não me fascina.

A conversa deles é um ruído,
uma agonia que me enlouquece.
É tanta dívida e sombra,
homens sem honra, mulheres sem casa.

São juramentos sob castelos caídos,
cavaleiros sem medo, um coração em peste.
A minha guerra não é você quem canta,
dor característica... não cicatriza e maltrata.

Dos meus versos, faço minha luta.
E dos meus dizeres, minha lei.
Não trate os meus ideais com censura...
meus sonhos são tudo o que eu sei.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O outro lado da história

São raios, histórias e uma oração.
Uma incompreensão, um fato e um não.
Palavras vazias, guerreiras e reais.
Amor latente, verso simples e uma dor a mais.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Prisioneiro de mim mesmo

E na imensidão do pensamento, eu pratico minha ousadia.
Fico aqui calado, horas e horas... até mesmo dias.
Olho de leve pela janela do mundo, e amo você... em segredo.
Tenho leves suspiros, o prazer de um fora da lei em seu anseio.
E talvez um dia, quando amar não for um crime...
eu posso beijá-la como se fosse livre.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Amiga da sombra

Sua malvada!
Egoísta completa.
Acompanha quem está abordo
com o coração em cacos!

Ao lado de todos
e mesmo assim a mais sozinha.
Alguns se perdem, loucos.
Eu fico contigo, na surdina.

Seu olhar é falso
e suas mãos sem afeto.
Não quero mais esse laço,
prefiro um outro mais sincero.

E você é nojenta,
minha nobre donzela.
Essa, ninguém aguenta,
e você merece mais é sê-la.

Devemos ser rebeldes,
e lutar contra ti.
Sobreviver aos seus testes
e não ser apenas cada um por si.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Dono de si

Eu me vi noutros caminhos,
daqueles que já percorri.
E li lembretes de carinho,
daqueles que já vivi.

Razão afiada
e piscar de sorte.
Coração a par da estrada
e os pés fugindo da morte.

Encruzilhada apaixonante
e um olhar sucinto.
Sabedoria cativante
e um beijo extinto.

Eterno dono de si,
e sonhador dos seus sonhos.
Criador de um mundo que ri,
um dos seus maiores patrimônios.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

A nobreza

Com os cristais cinzas
e o azar da história.
Lírios e loucos
a embebedarem-se.

A beleza do meu indubitável é imponente.
Cega os racionalistas e enche de esperança outros mortais.
São motivos e sensações de uma natureza real...
um bom amante não se produz sendo apenas igual.

É involuntário... é a presença dele.
Faz-se vivo... faz-se glorioso.
Tão belo é seu nome e seu crime,
que os deuses mandam pra Terra alguns poucos.

É leão e águia duelando,
em sinal de paz!
É mito...
e você não entende a minha língua.

sábado, 21 de maio de 2011

Outras estações

Seria hora
de chorar e desistir?
Seria eu então
o homem a te fazer sorrir?

Eu digo pra mim
e ouço cuidadosamente.
Você, não seja egoísta.
Há outros paralelos.

E eu fui lá.
Percebi a sinestesia.
E eu fui lá
senti a sintonia.

Os mundos são meus
e eu gosto.
Vivo entre eles
e até me confundo também.

Eu fiz um lago
e plantei umas batatas.
E eu vou cuidar delas,
esperando os outros vencedores.

Eu me conheço
e tenho dúvida disso.
Tenho um amor
e suas primas também.

Tento pensar...
mas sem a reza.
Escolho paradoxos,
apresento-me a cólera.

Quero um sorvete
e também um castelo.
Vou buscar meu paletó,
para encontrar com ela.

Fecharei os olhos.
Até breve!
O amanhã existirá
e eu cheio do amor para amar.

Você acreditaria se eu dissesse que é você?

terça-feira, 17 de maio de 2011

Um suspiro de esperança

Eu juro pra mim mesmo.
Faço de conta
e me convenço sempre.
Sempre?

Eu calculo frases.
Você sabe.
Sempre soube.
E mudaram a fórmula.

Segurei-me nos meus dedos
e apertei os olhos.
Sempre em mim...
um futuro utópico.

O passado existiu.
Um dia.
Sempre foi assim.
E eu quis acreditar.

Mas eu sei.
Ela é diferente.
Sempre soube.
Eu quero estar.

Eu já chorei.
E vocês rindo aquém.
Sempre sobrevivi...
e dessa vez também.

domingo, 15 de maio de 2011

Desbravador dos sete mares

É diferente.
O da trova.
Outra dimensão
e outro propósito.

Não-linear,
mas é sóbrio.
Convicto
e apaixonante.

Intenso
e também domável.
Infantil
e cheio de histórias.

Mochileiro,
com algumas anotações.
Dois ouvidos
e admirador.

Sem sombra,
às vezes.
Sem maquiagem,
sempre palhaço.

Puro.
Também me espia.
Lá de cima,
ela me acompanha.

Talvez outro tipo,
o de coragem.
Talvez outro nome,
o de sentir.

E é assim,
diferente.
o tempo do trovador
quando ele ama.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Minha história, nosso futuro

Tempo, tempo, tempo...
eles me contaram.
Houve outros tempos
quando era diferente o tempo.

Momentos de amores sozinhos,
sinos em silêncio,
padre sem sermão
e sacos de arroz sem asas.

Mulheres amantes,
filhos errantes,
casas itinerantes
e pais ausentes.

Histórias sem prosa,
versos cheios de vazio.
Mitos sem unicórnio
e sonhos sem fantasia.

Tempo, tempo, tempo
passado e esquecido.
Te ofereço outra vida,
meu escudo e outro tempo.

Verdes que encontram o azul
e pulmões entusiasmados.
Verdades cheias de aventuras
e por que não alegrias?

Farei doces e bolos
e umas cócegas também.
Correremos para o oeste
alertando todos da peste.

Pernoitaremos em sua mãe
e alimentaremos os de estimação.
Dançaremos juntos
sem os pés no chão.

Com sorriso no canto da boca
e olhares sintonizados.
Abraços apertados unindo os corações
para sempre apaixonados.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

A verdade clara

E é sempre.
Desse riso
e faço ciranda.
Roda que eterniza.

Movimento (in)variável
e certeza inexata.
De ímpar e primos
aos pares.

Novamente? Oi.
Eu gostei.
Fã numero um.
Um beijo?

As estrelas?
Piscaram!
Seu coração?
Me clama.

Sem religão.
Problema?
És tu minha santa.
Perdoa?

Confusão?
Eu faço!
Medo?
Eu te salvo.

Futuro?
O nosso.
Será?
Sou seu trovador!

Vá dormir.
Vou trabalhar.
Sonhe!
Vou estar a te amar...

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Diz ali, diz.

Tudo em minutos.
E de pensamentos,
em flashes, milisegundos?
Acabou-se.

Loucura eterna
e cegueira perplexa.
Não comece,
afinal você já partiu.

Cravei errado,
e agora eu sinto.
Muito, por nós.
Distante, não mais só.

Intenso,
fiz vida.
E da sombra,
expectativa.

Segurei
e deu certo.
Toca,
que eu canto.

Acredite,
que eu sambo.
Aceite,
que eu amo.

sábado, 16 de abril de 2011

Dentro de mim ele grita

Que tolo eu.
Imaginei, em silêncio.
E querendo você
não te contei.

Fingi outros assuntos
e até heróis.
E acho que pequei.
E o fogo castigou.

Fitei os versos
e um amor real.
Mas é o novo mundo
e agora isso é bugiganga.

Vi no campo ao sul
em placas de amizade
advertências
e razões.

E deu-me a sentença:
culpado.
Sombrio e solitário
a gastar seu amor calado.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Minha doce, doce senhora

E aos olhos fechados,
eu sinto.
No abraço apertado,
te quero, não minto!

Conquistá-la,
desafio a nós dois.
Você, pela magia;
eu, por admirar sua porcelana.

O imponente quer brilhar,
ardente como em Agosto.
Defendo o cultivo das frutas
e não quero manchar o Outono.

E gosto de te olhar
e até falei pra minha mãe, também.
No sábado ela vai fazer um balanço.
É um presente, pra gente se enamorar.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Contra os cem dragões

É duro admitir.
Saber-se do fim,
ou quase dele.
A luta, ainda vale a pena?

Estão a atacar unidos
e me deixam só.
Como ousam tratar-me assim,
o único ainda que lhes ama!

Sinto dores
e meus punhos não cerram mais.
Os meus sonhos...
cada vez mais curtos.

Do meu sorriso escasso
guardei o último pra você.
De escudo partido e sem lança
faço do meu peito sua fortaleza.

E do seu lado,
ainda faço querer ser.
Eu quero,
por favor, queira também.

Venha! Agora, você!
Não vou mais só.
Trovei, minha senhora..
ajude-me, agora.

Eu já perdi a absoluta.
Mas quero seguir,
vou seguir.
Cruze sua espada com a minha.

À morte...

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Cavalgando aos montes

E há dias eu já sorria
por você; por mim.
Já não respirava nem dormia
trovador, apaixonado sem fim.

De gesto saudoso e singela.
Um olhar que conquista
e assim, ela me completa
com seus segredos e seu jeito de menina.

E no nosso relacionamento
eu te seduzo; você o charme.
Percebe então? É meu sentimento.
Esquece o medo, vai! É um arte!

Cresci nesses reinos, desde pequenino
e agora te vejo, triste e desacreditada.
E sei, esse não é seu destino.
Venha! Quer ser minha namorada?

segunda-feira, 21 de março de 2011

S.O.S.

Dessa vez sentei de fora,
ali na varanda mesmo.
Uma sombra veio também,
e comprimentou-me fitando os olhos.

Compartilhamos o silêncio
mas discutimos sobre tudo.
É poema sem rima,
é música sem emoção.

Sonhar o sonho
está parecendo festa popular.
E das lágrimas, nossas,
seguem os perenes.

Lembrávamos da corte.
Dos tempos de riso,
falsos. E do suicídio,
uma arte, que é preciso.

Aos passos adiante,
só a sombra, fiel.
E ao futuro que não existe,
espero o convite do céu.

terça-feira, 15 de março de 2011

Um pedido de socorro

De saudosa angústia centenária
viveu no meu sonho.
E de tempo passado, a continuar
pôs a fazer-me entristecer.

Com as mãos sem controle
e um seco no paladar.
Aos olhos sem futuro
e uma sombra a me acompanhar.

Um desejo eminente
e uma lógica sem fundamento.
Das histórias que cresci, hoje
leio páginas em branco, as nossas.

E poeta que sou fico sem,
a escolha. E sofro já sem bravura.
E exagerado por genes, imposição da dor
chego cada vez mais perto da minha loucura.

quarta-feira, 9 de março de 2011

O novo já nasce velho

Perguntaram por mim,
por aí.
Senti sua falta,
bem aqui.

Meu lugar predileto,
é esconder-me aqui.
Escrevo meus sentimentos,
com vontade de gritá-los por aí.

Ironia marota,
tenho minha timidez, também.
Das novidades que me contou,
amei todas (singelas?).

E foram sábias e puras,
que eu já sinto falta, sua.
E no que me convém, e me é,
anseio (delírios?) em supernova.

De escritos passados,
adivinha quem voltou?
A sapequinha perna direita,
que pula ao lembrar de você.

Deixo aqui o mistério (belo),
E em voz baixa, digo seu nome.
Recitando-a toda vez (é claro!),
e aos céus, (lembra?) que nos ame!

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A trova sempre existirá

São em dias assim
de suspense e silêncio.
Que ao pensar
percebo, que sinto muito, mesmo.

Em meio, minha meia-luz
e umas melodias radiofônicas.
Banho meus olhos
e castigo aquele que pulsa.

Em uma noite que chega
abraço o meu vazio.
E em companhia dos meus fantasmas
mais uma noite sem você.

Ao rasgar a sua receita,
ignorei os passos sendo egoísta.
Hoje vivo na minha jaula,
impiedosa e de memória eficaz.

Na cama, vivo? No canto?
Só sufôco e saudade.
E esta? A minha trova
por ficar longe de quem realmente eu amo.

Uma manhã qualquer

Eu fico meio de lado,
tentando espiar, na sutileza.
Olho por entre todos
e em você fica o meu afago.

Aquele sorriso, meio bobo.
Olhos infantis,
que doçura no falar
que felicidade ao seu encontro.

Brigo com minha perna
saltitante e sapeca, que,
conta nos seus passos o tempo
de um outro Oi que completa.

História singular a narrar,
de versos, e certo drama rimado.
Por trovar, permito-me a ir
guiando sempre, claro, no sentido de lhe amar.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

No canto da sala

É no instante presente,
que lanço no mundo,
outra esperança.
Uma faísca que também sente.

Como você pensa, não é.
Acontece na sutileza,
no detalhe de quem vê,
a importância dos seus movimentos.

Não precisa-se de show.
Na verdade, atenção demasiada é erro.
O vazio transparente
enche um peito carente.

Um rastro de perfume
e um olhar de lado.
Palma das mãos abertas
e uns dedos dançantes.

Na arte da existência
o quadro é pintado em silêncio.
E pra viver na eternidade
precisa permitir-se ser, de verdade.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

É tão forte

Um brilho constante,
sempre em frente.
Vai firme e forte
intenso e ardente.

Um prazer sublime.
Não é tão raro,
precisa-se de coragem
e de alguém pra vivê-lo.

Difícil também ser um só.
Nem sempre é.
Feito no plural,
o riso é mais aberto.

De mãos dadas,
nos tornamos imortais.
E pelas eras
seremos lembrados como amigos!

domingo, 13 de fevereiro de 2011

É trova já contada
e ferida ainda castigada.
É nota dada.
É o meu coração e a sua adaga.

Sentimento sentido.
Zombado pelos amigos.
Dizem compreender,
com os ouvidos fechados.

É piada.
Diz-que-me-diz.
Não é único,
sorria, fantasma!

Perdão!
O silêncio, meu, diz.
Ouve quem quer.
Ouve quem entende...

Meus olhos, piscam.
Mentindo, é claro!
Faço gargalhada,
de prantos e angústia.

Quando você se foi,
não vi nada.
Suas costas, duras e fortes.
Seus olhos, fugiram de mim.

Não é pecado
nem uma doença.
Viver a vida
é também acreditar!

Eu fiz meu poema
e lancei perfume nele.
Do céu que comprei,
coloquei nosso nome.

E da estrada a seguir,
estou a caminhar.
Na bagagem dos sonhos
estarei a nos encontrar.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Falso trabalho

O ouro que cavei
é, na verdade, cavado.
O trabalho que tive,
na verdade, foi um presente.

A recompensa é alta.
O esforço, eu nem calculo.
Digo que foi "nada demais"
e sigo meu carnaval.

Dentre normais e perdidos
tenho meu riso.
Na minha escola,
quem ensina é o aluno.

Das minhas versões,
gosto mais desta.
Esta que não cansa,
que leva seu nome aos montes.

Anseio por hoje,
por amanhã e você.
Não há benção maior
de querer que me veja escrever.

Abri meu amigo
e ele me contou histórias.
Depois riu, e agradeceu.
Percebeu que és minha única senhora.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

É tanto...

São de tempos em tempos
ou de eras em eras.
Nasce da pureza
e perpetua na intensidade.

Também é de dor
e de sangue nestas palavras
que sobrevive
e se enche de esperança.

Junto com as minhas lágrimas,
vai-se também, minhas forças.
Caio no chão
empurrado por agora não segurar sua mão.

Busco lá em cima,
nos céus.
Aquele que te leva pra longe
e maltrata a minha saudade.

Garota, como eu te quero.
É por dias assim
que eu espero
e é por você esse amor sincero.

Fecho os meus olhos,
já afogados
mas não consigo dormir.
Meu coração não está aqui.

Vê se fica bem,
que eu vou tentar também.
E quando você voltar,
só quero te abraçar.

Mas por favor,
vê se volta logo.
O vazio do meu peito
não aguenta mais a sua falta.

Já me acostumei
com tudo de você.
Eu já não sei
o que é viver por viver.

Vou me retirar nos cantos
e deixar por conta.
Contar os dias
e rezar com a sua volta.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Guerreiro da nobreza

Ele vê o que sente.
Uma arte ardente,
um ser crescente
um apaixonado que não mente.

Um lutador de guerras
com cicatrizes e glórias
de histórias sinceras
e uma paixão que é sua vitória.

De escudo simples e forte
com a alma de um Deus.
De punho cerrado até a morte
com os olhos em busca dos seus.

Com a honra, continuamos.
e em esperança, lutamos.
Na solidão, nos encontramos
e no meu futuro, nos amamos.

domingo, 30 de janeiro de 2011

É tudo dia,
eu fujo na noite.
Parece ser tudo invisível...
ao seus olhos.

Aprendi a cultuar a luz,
defendendo minhas afirmações.
Deixo a negação para os inérticos,
aqueles racionais de eras passadas.

Cravei em mim, você.
De maneira estreita,
você conheceu minha Antares
e assim te confiei minha canção.

O seu calar grita em mim.
O meu esperar é angústia.
O seu viver, é linear.
Eu sou nós.

Você me lê e você me sente, agora.
E você está,
porque você sabe...
sabe que é você.
É só uma citação, parte de uma música mas que vale.
É simples, como é; e ao mesmo tempo, completa.

"Morro de amor e vivo por aí."

Força sempre!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Aos campos elísios

Feita de delicadeza,
escondida em força pura.
Conheço esses olhos
e sei bem do que são feitos.

Na dureza da palavra,
a ponta da dor.
Na pureza dos atos
e essência do meu amor.

Foi nos cortes de ar
que senti-me bobo.
E na indiferença,
busquei a esperança.

Nisso, assim,
a vi.
Entre razão e emoção
um labirinto complexo.

Aqui em casa,
é dona e rainha.
Tem meu teto,
meu chão e meu céu.

Sabe das minhas rimas,
e sabe como ouvi-las.
Eu sei, e você também,
é hoje e sempre.

Com esse riso fácil
não vou nos atropelar.
Sinal de relaxamento,
calma e sabedoria.

Ao caminhar por esses caminhos
notei que não é sozinho
mesmo com tesouras e magia
que vou passar impune pelos espinhos.

Mas não há nada, minha senhora
que um coração apaixonado não possa vencer.
Senta no meu cavalo
e com seu nome nos lenços...

Eu vou atravessar campos
e também florestas.
Serei o que fui,
o que sou
e serei...

Serei seu primeiro
e seu último amor.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Seus olhos estão fechados

Rotina, a dança das palavras.
Elas sofrem também.
Duro não ter o reconhecimento
e no final ser clichê.

A mesmice me afronta.
Minhas pernas tremem
e perco a racionalidade
e as funções que me fazem diferente.

Volto pra cá, meu amigo.
Pra gente brincar juntos
e eu esconder nessas palavras
o que eles não entendem, mesmo.

É simples.
E isso o torna difícil.
Aqui, pelo menos, sinto-me em casa.
Tudo bem, vai passar.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

O Positivismo do Amor...

São tempos de apoio.
Raro, como uma troca de olhar.
Sincera e exata,
a vir nos confortar.

Em nossos bailes
fazemos o barulho.
Evitamos um pouco de funk
e falamos sem soluço.

Nos nossos elogios,
tratamos com sinceridade
a honra concebida
e desses momentos, vivemos em saudade.

Tenho uma filosofia diferente.
Acredito na força e na vontade.
No sentimento de quem sente
e na voz de quem fala, a verdade.

Nesses tempos de reclusão
recolho-me aqui a escrever
pois não me resta nada mais
a não ser dizer que eu amo você.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Uma outra época

A humanidade hoje se perdeu.
Os meus amigos dos bares,
aqueles malandros e boemios
não são feitos mais.

Eles sabiam o passo certo.
Palminhas nas costas,
um brinde e uns sorrisos
e desejos de boa sorte.

Os jovens de hoje,
são aqueles de cabeça baixa.
Celebram o não
e comemoram os fracassos.

Os jovens de hoje,
são os velhos inimigos de ontem.
Faça o diferente, hoje,
e acredite, amigos.

Vamos ao mais alto,
e virão junto os bons.
Vai dar tudo certo,
seja meu amigo e brinde comigo!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

E sempre...

Ouvindo minhas músicas
senti na respiração,
ou na falta dela,
o bater do meu apaixonado coração.

Foi em meio a outros versos,
que durante o beijo,
durante o sorriso dela
senti sua alma, o seu medo.

Em meio aos seus braços
senti-me verdadeiro.
Vi-me como homem
de sorte e amor por inteiro.

Em meio a você
fiz meus planos.
Que junto de você
quero passar os meus anos.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

O meu destino

É surrealmente real!
Sonhos vividos em todo instante.
De olhos dados e eternizados
em amor e fogo constante.

São raios de sol,
ventos do norte.
Verde na paisagem
por vermelho leve e forte.

São meus lábios,
abertos e teimosos.
Insistentes em sorrir,
insistentes em beijar os seus carinhosos.

E é de dias assim, junto a ti,
que quero viver minha vida.
E é de juras assim
que comemoro nossa sina.